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Maria Inês.

por Inês Saraiva

Maria Inês.

por Inês Saraiva

23 de Outubro, 2015

Costa Vicentina

Inês Saraiva

Sagres. Cabo de São Vicente.

 

Voltamos à Costa Vicentina. Viajamos até à ponta de Portugal no verdadeiro sentido da palavra, para vos falar de uma das melhor experiências que tive na Costa Vicentina.

Sagres, Cabo de São Vicente, dos locais mais incríveis onde estive, onde me sentei e respirei com os pulmões bem abertos, foi sim das sensações mais incríveis de sempre.

Ali, na ponta de Portugal, sentei-me, à beira de um precipício de largos metros de altura e respirei com os braços abertos para o mar, deixei que a brisa me envolvesse e senti a calma, a serenidade, que o mar, o nosso mar nos transmite.

A beleza deste lugar é indescritível, a sensação que estamos no fim, do começo de um país inteiro é incrível.

 

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O Cabo de São Vicente recebe todos os anos milhares de turistas que ficam deslumbrados com as escarpas do cabo, com a paisagem natural que dali se vê.

 

A Fortaleza do Cabo de São Vicente.

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 O Farol da Fortaleza do Cabo de São Vicente.

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 A subida ao Farol é gratuíta, no entanto é preciso que se forme um grupo (que não me souberam especificar de quantas pessoas) para subir, e, como foi o nosso caso, é preciso esperar que o grupo que está em visita desça para que o grupo seguinte possa subir, como não tínhamos tempo não podemos esperar...

 

A paisagem do Cabo de São Vicente.

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 Apanha de percebes.

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 Sagres, ali ao fundo.

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E acreditem quando vos dizem que o pôr do sol em Sagres é  lindo, é mesmo! Por isso do Cabo de São Vicente vão até à Fortaleza de Sagres, mesmo ali ao lado da praia do Tonel em Sagres e fiquem ali, serenos à espera do espetáculo do pôr do sol. Não se vão arrepender!

 

O pôr do sol em Sagres. O Cabo de São Vicente ali ao fundo.

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Esta é para mim a melhor forma de acabar a Rota Vicentina.

 

E, quanto mais viajo para o estrangeiro, mais força ganha em mim a ideia de que o nosso país é lindo, o mais lindo! Com uma diversidade cultural, gastronómica e até linguística muito rica. É fantástico conseguir descobrir um país de lés a lés e ver todas as suas diferenças, ver como um país tão pequeno pode sar tão grande!

 

 

 

Já vos disse hoje que Amo o nosso país?!

Maria Inês.

18 de Outubro, 2015

Roma em três dias. Dia 2.

Inês Saraiva

Roma em três dias.

Roteiro Dia 2:

Vaticano - A benção do Papa Francisco

Campo di Fiori

Piazza Navona

Pantheon

Tempio di Adriano a caminho da Giolitti

Fontana di Trevi

Piazza di Spagna e Trinitá dei Monti

 

O segundo dia em Roma começou com a benção do Papa Francisco. Não há como ir a Roma e não ver o Papa! Levámos o provérbio popular à risca e lá fomos nós, desta vez de autocarro até à Praça de São Pedro.

Para quem não sabe todos os domingos o Papa dá aos fiéis reunidos na Praça de São Pedro a benção. Ao meio dia em ponto o Papa aperece na janela da biblioteca do Vaticano e após um breve discurso abençoa os ali presentes.

 

A expectativa entre os presentes por este momento é enorme, e, quando a janela da biblioteca do Vaticano abre e saiem duas pombas a multidão começa a bater palmas para louvar a chegada do Papa. Perdoem-me os demais, mas com tantas bandeiras e palmas, aquele espetáculo fez-me lembrar um derby qualquer! Depois ver o Papa àquela distância é só mesmo para quem tenha binóculos!!! Para mim que tenho astigmatismo apenas via qualquer coisa branca lá na janela, valeu-me os ecrãs gigantes plantados na praça como se de um concerto se tratasse!

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 Considerações irónicas à parte, é interessante ver a emoção dos presentes, a alegria que é contagiante, e mesmo longe do Papa conseguimos, através da sua voz sentir a sua boa disposição.  Mesmo que a praça esteja repleta de gente, como estava neste dia há sempre um lugar para estarmos, e a energia que ali se sente é como já vos disse contagiante... é emocionante, e, vem gente de todoooo o mundo! 

E no meio de tanta gente, quando estavámos já de saída da praça, ali estava ela, a bandeira portuguesa!!!

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Com a alma cheia, mas com o estômago vazio, seguimos em direcção ao Campo di Fiori, para almoçar. Em português campo de flores, a praça fica situada num antigo campo de flores, onde de dia decorre um mercado ao ar livre, aqui vende-se um pouco de tudo, desde flores a antiguidades, e à noite o Campo di Fiori enche-se de artistas de rua, e pequenos espétaculos vão decorrendo um pouco por todo o lado, não só à noite como também durante o dia.

 

Banca de venda de flores no Campo di Fiori.

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O sol convidava a um almoço na esplanada, então seguimos a sugestão da Paola e procurámos um restaurante que estivésse cheio, ou bem composto, no meio de muitos, decidimos almoçar no restaurante Magnolia, pedimos duas lasanhas no forno, que estavam divinais. 

Almoçámos, lentamente, degustando cada garfada da deliciosa lasanha no forno, ao som de um artista de rua...

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 Para finalizar, partilhámos uma Panacotta de Frutos Vermelhos. 

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Tudo estava óptimo, excepto a indelicadeza do funcionário que nos atendeu! Pagámos 32,50€ (2lasanhas ao forno+2coca colas+1panacotta de frutos vermelhos+3€ serviço de esplanada), não achei um preço excessivo, considerando que no preço estão inluídos 1,50€ por pessoa, preço que se paga por serviço na esplanada.

Considero o Campo di Fiori um daqueles lugares em Roma ideais para relaxar, para por exemplo almoçar tranquilamente e sentir o dolce fare niente, ou para ir de tarde beber um copo e relaxar depois de termos dado uma volta à cidade.

 

Este dia foi uma espécie de visita a um museu a céu aberto, andámos de rua em rua, de praça em praça, tranquilamente.. do Campo di Fiori fomos até à Piazza Navona.

 

Piazza Navona.

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 Fontana dei Quattro Fiumi, localizada no centro da Piazza Navona.

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 A Piazza Navona merece uma visita pela beleza arquitectónica, mas também pela história envolvente, para quem não sabe a praça foi construída no local onde se encontrava o Estádio Domiciano. Este local é perfeito para se sentarem, descansarem e observarem o ir e vir de centenas de pessoas... apreciar os artistas de rua,  ou então dar um passeio pelas barraquinhas de venda de pinturas e outras obras de arte, ali mesmo na praça.

Da Praça Navona até ao Pantheon é um saltinho.

 

Pantheon.

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Depois do Coliseu, Palatino e Fórum Romano, este foi o monumento que mais me impressionou, isto porque o Pantheon erguido pelo imperador Marco Vipsânio Agripa em 25 a.C., durante seu terceiro consulado, mantêm-se em bom estado de conservação!

O templo pagão foi convertido no século VII para a igreja católica e hoje abriga sarcófagos dos reis italianos e figuras importantes na história da Itália. A entrada é gratuita e o horário de funcionamento é 8:30 às 19:30h e aos domingos, das 9h às 18 h.

Área Central e parte da Cúpula.

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E no meio de tanto passeio, tanto calor o que é que apetecia mesmo? Siiiiim um gelado!!! A verdade é que qualquer gelataria em Roma é boa, mas havia uma que nos deixou com àgua na boca.. a Giolitti! E como estávamos muito perto foi lá que fomos.

Pelo caminho passámos pelo Tempio di Adriano, construído 145 a.C.  pelo Imperador Adriano, hoje  as 11 Colunas Coríntias de mármore, albergam a Bolsa de Valores de Roma, no entanto dá perfeitamente para ter uma ideia de como era o Templo na época. 

Tempio di Adriano.

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Seguimos até à Giolitti, que fica na rua ao lado do Palazzo Montecitorio na Via Uffici del Vicario, 40, a rua é estreita e as filas são sempre grandes, embora que rápidas. Os gelados, bem os gelados são divinais!!! Para mim, ponto de paragem obrigatório!

O dia estava a ser mais tranquilo do que o primeiro, e calmamente seguimos até à Fontana di Trevi, bastante ansiosos para a ver de perto a fonte. Mas desengane-se quem acha que a fonte fica numa praça enorme, não! A fonte fica numa rua, igual a tantas outras, e acho que é aqui que Roma ganha encanto, no facto de virarmos a esquina e darmos de caras com uma fonte imponente como a Fontana di Trevi, considerada uma das maiores atracções da cidade!

O monumento combina elementos barrocos e clássicos e foi decorado por vários artistas da escola de Bernini. Representa o carro de Neptuno puxado por dois tritões que lutam com dois cavalos-marinhos (um selvagem e outro dócil), que encarnam os estados do mar.

 

Fontana di Trevi.

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Segundo a tradição, temos de atirar uma moeda para a fonte sobre o ombro, para garantirmos o regresso a Roma. Assim o fizemos!!!

O "mar" de gente em frente à Fontana di Trevi...

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Fontana di Trevi à noite.

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 Continuámos até à Piazza di Spagna um dos lugares mais vibrantes de Roma. Para quem gosta de compras os arredores da praça são um paraíso!!! Com marcas famosas como Valentino, Fendi, Gucci, entre várias outras!

 

Piazza di Spagna.

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A praça está sempre repleta de gente, tanto turistas como habitantes, neste dia as ruas estavam praticamente intransitáveis!!!

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 Nesta praça fica também  famosa Scalinata Trinita dei Monti ou Escadaria de Espanha, que leva até a igreja Trinità dei Monti, escadaria que estava repleta de gente...

 

Scalinata Trinita dei Monti ou Escadaria de Espanha e a Igreja Trinitá dei Monti.

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Aos pés da escadaria fica a Fonte da Barcaccia, de Pietro Bernini.

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 Ainda que cansados subimos a escadaria e fomos até à Piazza del Popolo onde apanhamos o metro até ao hotel. Infelizmente não tenho fotografias da Piazza del Popolo, mas considero uma passagem obrigatória, isto porque é uma das célebres praças da cidade.  Ao centro a praça tem uma pequena fonte com um Obelisco egipcio de Ramsés II com 36 metros de altura. De um dos lados da praça estão também duas igrejas conhecidas como gémeas cujas fachadas sugerem assimetrias mas que na realidade tem algumas diferenças! 

A verdade é que são muitas as praças famosas de Roma, e devemos visitá-las pela sua dimensão e pela riqueza de elementos que as rodeiam.

 

À noite, jantámos com uma vista privilegiada.. jantámos mesmo em frente ao Pantheon! A noite estava agradável e convidava a jantar numa esplanada, optámos por jantar no Napoletano´s, um restaurante típico e com um atendimento muito bom!

Pedimos para entrada uma bruchetta de mozzarella di bufula com presunto e rúcula.

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Para o R. um pizza de muzzarella di bufala com tomate e rúcula, para mim uma lasanha de carne (again).

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 A pizza de massa fina e estaladiça, com ingredintes frescos, estava deliciosa, o mesmo posso dizer da lasanha, se bem que a que tinha comido ao almoço estava melhor (sim este dia foi o dia da lasanha!). A simpatia e cordialidade completaram o cardápio do restaurante. No final pagámos cerca de 35€, claro está com o serviço esplanada incluído no preço final.

 

 

Rendidos à Cidade Eterna? 

Próximo post:

Roteiro Dia 3.

 

 

 

 

Il Dolce Fare Niente.

Maria Inês.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

17 de Outubro, 2015

Roma em três dias. Dia 1.

Inês Saraiva

Roma em três dias.

Roteiro Dia 1:

Coliseu, Palatino e Fórum Romano.

Basílica de São Pedro - Vaticano e Museu do Vaticano.

 

Acordámos cedo, bem cedo, na cidade eterna com uma vontade louca de explorar cada canto! Depois de tomarmos o fantástico pequeno almoço. Saímos e fomos respirar Roma.

O fernesim de Roma. Tínhamos o mapa na mão e as opções eram variadas, era tanto para ver, tanto para conhecer! Optámos por andar a pé desde a estação Termini. O destino definido naquele dia era o famoso Coliseu, Palatino e Fórum Romano e mais tarde a Basílica de São Pedro - Vaticano e Museu do Vaticano.

E porque este roteiro? Porque olhámos para o mapa e dividimos a cidade para ver em três dias, sim três dias é muito pouco, muito pouco para conhecer Roma na sua plenitude, mas dá perfeitamente para conhecer os monumentos mais importantes da cidade e ainda assim conseguir ter momentos de descanço, ainda que por pouco tempo. Da nossa divisão, queríamos que o primeiro dia fosse assim, como vos vou descrever...

 

Queríamos também conhecer tudo o que estivésse no nosso caminho, por isso decidimos que a maior parte dos passeios seriam feitos a pé, até porque o centro de Roma é relativamente pequeno e dá perfeitamente para fazer a pé, e deixar que a cidade nos levasse, entendo que para conhecermos uma cidade é preciso andar a pé, sentir as ruas, ver os edificíos bem de perto, o movimento nas ruas, cruzarmo-nos com os locais, com os cheiros da cidade, e Roma é assim cheia de pequenas descobertas pelas ruas, uma fonte, uma estátua, ruínas e obeliscos em ruas aparentemente “sem graça”. Isso sem falar nas sorveterias, pizzarias, restaurantes e outros pequenos prazeres que só quem caminha por lá encontra.

Pelo caminho "esbarramos" literalmente com a igreja San Pietro in Vincoli ou Basílica de São Pedro Acorrentado conhecida principalmente por abrigar a famosa estátua de Moisés, de Miguel Ângelo, que decora o túmulo do Papa Júlio II, o interior da igreja têm ainda vários frescos pintados.

 

Altar-mor e mosaico da abside central.

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 As correntes que deram nome à basílica.

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Foi uma feliz descoberta, se vos restar tempo no vosso caminho passem por ali.

Seguimos caminho, para o Coliseu.

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 O que nos esperava era isto, um mar de gente!!! Como já tinha lido em outros blogues que as filas eram intermináveis para comprar os ingressos, comprámos on-line o bilhete de entrada assim não tivémos que enfrentar estas filas descomunais! A fila para bilhetes previamente adquiridos é grande mas anda super rápido.

Dica: Desconto para membros da união europeia para menores de 25 anos ou maiores de 65.

Para quem decidir ir de metro a saída é: Colosseo.

 

Uma vez dentro do Coliseu sugiro que passeiem com calma, subam e desçam escadas, percam-se na grandiosidade deste monumento impressionante!

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 Sugiro que completem toda a circunferência do coliseu sem pressas, como vos disse, e de vez em quando aproveitem a vista das muitas varandas, e dêem uma espiadela na vista para o Palatino e para o pomposo arco de Constantino.

 

Arco de Constantino.

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 O bilhete para o Coliseu incluí também a entrada no Palatino e Fórum Romano, o bilhete tem validade 48 horas, mas só dá direito a entrar uma vez em cada lugar.

 

Saímos então do Coliseu, maravilhados, passámos pelo do Arco de Constatino, e, seguimos em direcção ao Palatino e Fórum Romano.

 

Arco de Constantino e Coliseu.

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Estádio do Palatino.

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Começámos por explorar as ruínas romanas pelo Palatino e deixámos o fórum romano para o final. Aqui o passeio vai ser longo, existem imensas ruínas para serem exploradas, um autêntico museu a céu aberto (acho que vou dizer esta expressão imensas vezes nestes post´s!)  o mais provável é passar aqui pelo menos umas 3horas, caso queiram ver tudo e acima de tudo sentir história! Agora tudo depende do tamanho do vosso interesse e da vontade de conhecer... 

Ah! Para este passeio o melhor será calçar uns ténis ou então um calçado confortável, já que o terreno é de terra batida, portanto irregular!

 

Vista geral com o Templo de Rómulo no centro.

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Arco de Tito.

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Entusiasmados com tudo o que tínhamos ali visto saímos pela Via dei Fori Imperiali e ali ao lado deparámo-nos com as ruínas do Foro Traiano, Foro di Augusto e Foro di Cesare!

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 Seguimos em direcção à Piazza Venezia onde se situa o imponente e belíssimo monumento a Vittorio Emanuele.

 

Monumento a Vittorio Emanuele.

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 Não entrámos, seguimos antes em direcção ao segundo ponto de visita: Basílica de São Pedro - Vaticano e Museu do Vaticano!

Mas aqui o cansaço já se estava "apuderar" de nós e cedemos, comprámos então um passe para três dias de transportes públicos.

Pode comprar  bilhete que vale para autocarro, tram (tipo de metro de superfície) e metro em Tabacarias com um T, de Tabacchi, na porta.

Nas estações de metro, as máquinas ficam logo na entrada. E, raramente, o bilhete pode ser adquirido em alguns autocarros e trams, mas  neste caso precisam de ter o valor certo, pois a máquina não dá troco!!! Portanto não é a melhor opção!!!

Ah! Existe também a possibilidade de adquirir o RomaPass, este tipo de pass inlcui também entrada em dois museus/atracções, mas não inclui o Museu do Vaticano!

Optámos po comprar pass para 48Horas, creio que por 12,50€, o bilhete, como o próprio mone indica, é válido por 48 horas a partir da primeira convalidação por um número ilimitato de viagens, e dá para viajar tanto de autocarro como de tram e metro!

No entanto digo-vos que não é muito fácil entender o qual autocarro vai para onde e onde temos que desembarcar por isso o melhor é mesmo andar com o mapa atrás e perguntar a um local qual devemos apanhar e onde sair!!!

Apanhámos então o metro e saímos, por golpe de sorte,  mesmo ao lado da Praça de São Pedro!

 

Colunas laterais da Praça de São Pedro.

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 Como queríamos ir para o Museu do Vaticano contornámos pela direita a praça e subimos uma rua até chegar à entrada do Museu.

 

Guarda Suiça, nome dado ao corpo de guarda responsável pela segurança do Papa (Vaticano).

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Maquete da Cidade do Vaticano, no interior do Museu do Vaticano.

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 A entrada no Museu custa 16€ mas vale a pena o investimento! O museu é incrível e gigantesco!

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Apoxiomenos|Autor:Lísipo|Período Clássico V a. C. - IV a. C.

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O museu, que é enorme, é repleto de esculturas, pinturas, afrescos e tapeçarias dignas de se ver, de apreciar! É ali, no seu interior que se encontra Capela Sistina, aqui encontramos os afrescos "A criação de Adão" de Michelangelo no Tecto da Capela e o afresco "O Juízo Final" também de Michelangelo na parede do altar.

Aqui não é possível tirar fotografias, nem falar! Devemos sentarmo-nos e apreciarmos a beleza dos afrescos.

 

Escadaria do Museu do Vaticano.

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No fim da visita ao museu, voltámos para a Praça de São Pedro. E como a ideia era subir à Cúpula da Basílica de São Pedro, antes de entrarmos na Basílica fomos comprar o bilhete para subir à cúpula.

O preço varia conforme a opção:

Acesso exclusivo por escadas (551 degraus): 5€

Elevador mais escadas (320 degraus): 7€

Obviamente que pagámos 7€!!!

Entrámos na imponente Basílica de São Pedro.

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A visita à Basílica é gratuita, mas se optarem pelo guia audio pagarão 5 euros. Para entrar na Basílica é preciso passar pelo controle de segurança, a fila é grande, mas não é demorada.

A partir deste momento preparem-se para ficar de boca aberta, o local é de dimensões monstruosas, para ter ideia olhem para o tamanho das pessoas!!!

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Depois de conhecermos a Basílica seguimos para a subida mais alucinante das nossas vidas!!! Acreditem é impróprio para cardíacos!!!

Primeiro para quem não saiba a Cúpula está a 132 metros de altura, equivalente a um prédio de 44 andares! Depois o caminho até ao cimo é medonho! Existem partes do percurso em que é feito praticamente com o corpo curvado de lado e outras partes em que é feito por escadas em caracol  onde só cabe uma pessoa de cada vez! Mas vale muito a pena pela vista 360º graus deslumbrante sob a Cidade de Roma!!!

Ao fim da primeira etapa da subida, para nós de elevador, é possível entrar na cúpula e ver as pessoas o tamanho de formigas cá embaixo.

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 Daqui para a frente é puxado e não tem como desistir, pessoas cardíacas, claustrofóbicas e com problemas em subir escadas (320 degraus) não aconselho! 

Contudo a vista vale cada degrau, cada momento assustador! Vejam só:

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Uma vez lá em cima, dá para circular em redor da cúpula e fotografar tudooooo.

Para descer é praticamente o mesmo trajecto que para subir, com a diferença que para descer todos os santos ajudam! Ahahah...

Confesso que no fim deste dia estávamos maravilhados mas um tanto ao quanto cansados com tanta caminhada... saímos dali, atravessámos a Via della Conciliazione até à Ponte Sant´Angelo que fica em frente ao Castelo de Sant´Angelo.

 

Castelo de Sant´Angelo.

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Castelo de Sant´Angelo e Ponte de Sant´Angelo

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Seguimos em direcção à Piazza Navone, cheia de gente, esta praça é uma das mais conhecidas de Roma e está entre os principais pontos turísticos da cidade. Neste dia não a contemplámos com toda a sua beleza, apenas atravessámos e saímos numa das transversais onde parámos num restaurante bastante caricato o Bibamus Roma para jantar.

Não sei porquê mas só tenho fotografia do meu prato, uma deliciosa esparguete carbonara! Sei que no fim pagámos cerca de 23€ (2 pratos+2colas) não achei nada caro! E saímos bem satisfeitos!

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  À noite fomos dar uma volta até ao animado bairro de Trastevere onde tudo acontece!!! O bairro é incrível, super animado, cheio de gente bem disposta pelas ruas, músicos e artistas de rua em cada canto. Achámos o bairro super seguro e divertido...

Esta zona é também uma das melhores zonas de restaurantes de Roma, ali encontramos também os bares/tabernas mais tradicionais e ao mesmo tempo os locais mais modernos e inovadores para nos divertirmos.

Aproveitámos para nos deliciarmos com uma pizza acompanhada de um bom vinho italiano.

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Regressámos ao hotel cansados, mas maravilhados, com o coração cheio com Roma.

 

Próximo post:

Roteiro dia 2

 

 

Il Dolce Fare Niente.

Maria Inês.

 

 

 

 

 

12 de Outubro, 2015

Pizzaria "Pizza Pazza"

Inês Saraiva

Pizzaria "Pizza Pazza". Pedralva.

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(Entrada da Pizzaria)

 

Pedralva guarda em si mais um segredo. Um delicioso segredo que descobrimos por uma sugestão de um amigo, a Pizzaria Pizza Pazza, só pelo nome ficámos logo curiosos.. mas antes que houvesse a possibilidade de "ficármos de fora" desta viagem gastronómica, o nosso amigo avisou-nos que seria necessário fazer reserva de mesa com antecedência, e assim o fizemos.

O encanto por este lugar não poderia ter sido maior, não, não estou a falar só das pizzas, estou a falar-vos também da pizzaria em si... 

A pizzaria com uma decoração bastante alegre, cheia de desenhos feitos por crianças alusivas ao restaurante. Desenhos que são concebidos mesmo ali, durante a refeição, é possível às crianças desenharem a sua impressão da pizzaria e ali deixar, colado nas paredes a sua impressão. Maravilhoso! 

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O resto da decoração é também assim alegre, diferente.. a pizzaria é composta por dois andares, no superior existem várias esculturas em forma de peixe penduradas no tecto.

O ambiente não podia ser mais multicultural, animado pelas conversas em várias línguas, já que os própios donos são estrangeiros e quem ali vai são na sua maioria estrangeiros que descobriram este segredo bem guardado.

Assim que chegámos fomos dirigidos ao nosso lugar, foi-nos oferecido tremoços, o único aperitivo que não é pago, como não gostávamos muito substituímos por azeitonas (que já não são oferta da casa), depois foi-nos dado o menu e aqui... bem aqui a escolha é muito dificíl, tudo mas tudo parece tão apetitoso!!! 

De entre muitas pizzas convencionais as especialidades da casa deixavam água na boca, e optamos por escolher duas pizzas especialidade da casa. 

 

Pedimos uma Pizza "Rúcula Presunto" e uma Pizza "Flam"

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O tamanho é único, por isso deixo-vos a dica caso a fome não seja muita uma pizza dá perfeitamente para dois!!! 

Isto porque como é óbvio, e, por muito deliciosa que as pizzas estivéssem não conseguimos terminá-las e antes mesmo que disséssemos alguma coisa, já estava ao nosso lado uma caixa para levarmos para casa o restante!!!

Voltando às pizzas.. a massa é fina e estaladiça (senti-me literalmente a comer uma pizza algures em Itália!), os ingredientes frescos e com um sabor divinal!

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No final pagámos 22€, trouxemos metade de casa pizza para casa e um sorriso enorme no rosto pelo bom momento e bom jantar que ali tivémos.

Quando ali voltar, voltarei ali certamente, aconselho-vos a fazê-lo também, mas não se esqueçam reservem mesa primeiro!!! O restaurante é grande sim, mas enquanto ali estivémos aconteceu a diversas pessoas chegarem sem reserva e não conseguirem mesa porque estávam todas ocupadas!!!

 

 

Próximo post sobre a Costa Vicentina:

Sagres. Cabo de São Vicente.

 

 

 

 

 

Aqui, a viagem através de sabores é garantida!

E que deliciosa viagem....

 

Maria Inês.

 

 

 

06 de Outubro, 2015

Costa Vicentina. Praia de Odeceixe e Praia Vale dos Homens

Inês Saraiva

Praia de Odeceixe e Praia Vale dos Homens.

 

Praia de Odeceixe.

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Cada vez que escrevo aqui sobre a nossa passagem pela Costa Vicentina, sinto-me como que a viajar até lá... Hoje falamos sobre a Praia de Odeceixe, já ali estive outras vezes, pelo que esta praia já não era novidade. Mas gosto de ali voltar, a praia é contornada pela ribeira de Seixe (de água ge-l-a-d-a!) na baixa-mar é possível caminhar dezenas de metros a pé, já quando a maré sobe, a praia fica sensívelmente pequena para tanta gente que ali está...  

Ali ao lado existe também uma praia de nudismo apenas acessível  pela praia em baixa-mar ou então por um caminho calcado pela arriba.

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Gosto sempre de voltar a esta praia, é uma praia calma, apesar de ter imensa gente, o areal em baixa-mar é extenso.. mas sinceramente depois de todas as praias práticamente desertas que conheci ali ao lado, aconselho todas as outras e depois esta, não me levem a mal.. mas Odeceixe fica muito àquem perto de todas as outras, e um exemplo disso é a praia de Vale dos Homens...

 

Praia Vale dos Homens. A escadaria...

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À nossa espera estavam cerca de 286 escadas! Infelizmente ficámos sem bateria e não foi possível tirar fotografias desta praia para vos mostrar, mas garanto-vos que é uma pequena grande maravilha, que vale muito a pena conhecer.

Tenho mesmo muita pena de não ter um registo fotográfico das águas em tons azul/verde, com ondas calminhas.. um areal extenso e um pôr-do-sol digno de ser vivido, sentido, com um tom laranja, vermelho fogo.

Peço-vos que vão até ali, que disfrutem da praia, que sintam o abraço da natureza na sua plenitude.

 

Próximo post:

Pizzaria Pizza Pazza

 

 

 

 

 

Maria Inês.

 

 

 

 

 

 

02 de Outubro, 2015

Costa Vicentina. Praia da Cordoama

Inês Saraiva

Praia da Cordoama.

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Neste post  disse-vos que no dia em que ali estivemos os chuviscos paráram, a temperatura começou finalmente a subir, e decidimos ir até à praia da Cordoama, e que chegar até lá foi uma verdadeira aventura!

Hoje falamos sobre essa aventura!

Estavamos nós na praia da Ingrina quando resolvi seguir o gps e ir até à praia da Cordoama o caminho mais perto indicava um caminho em terra batida, como há muitos por ali, muitos mesmo! Apesar de serem de terra batida estão bem conservados e o acesso através destes caminho à praia é por vezes mais rápido. Contudo não foi o caso! 

Andámos no meio dos montes literalmente!!! Subimos/descemos por caminhos que eram rodeados por autênticas ravinas! A paisagem era tão bela quanto assutadora.

 

O caminho...

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Como somos verdadeiros aventureiros, e, apesar de não estarmos com o carro mais apropriado para percorrer aquele caminho, não desistimos e continuámos até que chegámos à praia. 

 

À nossa espera estava uma praia com um areal enorme, com ravinas escultidas e "esconderijos" entre as rochas. A praia mantêm à semelhança de muitas outras um aspecto virgem, natural.

A praia tem também uma zona de nudisto e naturalismo num recanto mais escondido.

Frequentada por surfistas, poucas famílias e muitos grupos de amigos. O ambiente que ali se respira é de paz.

Também é possível a prática de parapente.

 

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O início de um pôr-do-sol magnífico...

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Ficámos ali até ao início do pôr-do-sol, porque este fomos vê-lo a Sagres, e aí sim é realmente incrível, depois mostro-vos.. ;)

Mas há pouco falei-vos que o gps nos indicou um caminho que dizia ser o mais perto, caminhos este que demorámos cerca de 25 minutos a fazê-lo, comprovámos que não era.. porque quando viémos embora da praia da Cordoama fomos por uma estrada (já de alcatrão) até Vila do Bispo, demorámos cerca de 5 minutos a chegar a Vila do Bispo!!!

Ora como vos disse estávamos na praia da Ingrina, a cerca de 10 minutos de Vila do Bispo e concluímos que o caminho mais perto seria ir até Vila do Bispo e depois dali seguir as indicações até à praia da Cordoama. Mais fácil e mais seguro para quem não conduzir um carro adequado àqueles caminhos de terra batida!

 

Contudo, não nos arrependemos nem um pouco de termos demorado mais tempo, percorremos caminhos incríveis, com paisagens naturais, sentimo-nos numa  verdadeira comunhão com a natureza.

 

 

 

 

Maria Inês.